relatorio
Quando uma peça é planejada, o projetista deve considerar cuidadosamente:
1) Sua função: peça independente ou parte de um conjunto:
2) As operações necessárias à sua usinagem:
3) O material:
4) A quantidade a ser produzida:
5) O custo
Fig. B Cada um dos fatores relacionados influenciará no grau de precisão dessa peça.
As dimensões, constantes do desenho, deverão trazer, em acréscimo, os limites dessa precisão. Esses limites, chamados TOLERÂNCIAS, são expressos logo após as medidas, nas respectivas linhas de cota, em fração de milímetros (Fig. A). Quando todas as medidas obedecem à mesma tolerância, não há necessidade de ser ela indicada em cada linha de cota; bastará que conste do desenho uma única vez, como “tolerância geral” (Fig. B)
Fig. A
Tolerância geral 0,1
A notação de tolerância 0,1 indica que a medida indicada, 63mm, poderá variar entre 63,1mm e 62,9mm.
Se a notação de tolerância fosse + 0,1 /- 0,2, então, a medida indicada variaria entre 63,1mm e 62,8mm
A maior dimensão e chamada de limite superior e a menor, de limite inferior.
Dimensões Angulares
Os ângulos são medidos em graus ou frações de graus;
1. Cada grau corresponde a 1/360 do círculo;
2. O grau é dividido em “minutos”; cada grau tem 60 minutos;
3. O minuto e dividido em “segundos”; cada minuto tem 60 segundos.
Graus, minutos e segundos são representados pelos símbolos indicados abaixo.
Exemplo: 12º 16’ 15” (doze graus, dezesseis minutos e quinze segundos).
Graus °
Minutos ‘
Segundos “
A tolerância de dimensões angulares, da mesma forma que a das demais dimensões, é indicada adiante de cada medida, nas linhas de cota, ou anotada uma só vez no desenho, quando a tolerância é a mesma para várias medidas (Fig. A e B)
Fig. A
Fig. B
Tolerância Geral 30’
Afastamento Superior – diferença entre a dimensão máxima permitida e a medida