Ler é chato. Será

Sistematização 01

a. De que trata o texto? O texto nos traz uma exposição das características dos dias atuais no que diz respeito ao prazer em ler. O autor faz a afirmação de que o leitor moderno não degusta mais a leitura, mas sim a devora. Também faz um relato sobre os benefícios da leitura e a dominação da “máquina” sobre o homem. Segundo Jaime Pinsky, as pessoas deixaram de encontrar prazer na leitura, para se submeter aos comandos da mídia através da televisão.

b. Cite três argumentos utilizados pelo autor para defender sua tese. “O pensamento analítico é substituído por ‘‘achados’’, alunos trocaram a investigação bibliográfica por informações superficiais dos sites ‘‘de pesquisa’’ pasteurizados, ... O importante não é degustar, mas devorar; não é usufruir, mas possuir apressadamente. O tempo, o tempo correndo atrás”. “...ser humano é dominar a máquina e não ser por ela dominado. E aí, a meu ver, se estabelece uma das principais distinções entre ler e ver televisão.” “Já a telinha é autoritária. Ela começa o assunto quando bem entende, faz as pausas que quer, inserindo as propagandas que deseja, determina o ritmo, diz quando e para onde devo olhar.”

c. A que conclusão o autor chega? “A ideia de que livro é chato só pode partir de quem não sabe o prazer que a leitura proporciona”. O autor também chega à conclusão da necessidade de haver ambientes que estimulem a leitura, como por exemplo, salas de espera de consultórios médicos e hotéis.

d. Ler é chato. Será? O problema atual quanto à leitura, não é de maneira alguma caracterizado pela “lentidão do livro”, mas a culpa é atribuída à epidemia que tem levado muitos leitores ao definhamento do prazer pela leitura. Me refiro à essa doença intelectual causada pela TV chamada de comodismo. É como um ataque viral que nos paralisa em frente à uma tela enquanto somos hiperestimuladas visualmente e manipulados a acreditar em qualquer tipo de ideologia