ler e escrever compromisso de todos
Muito se tem falando que a leitura e a escrita são habilidades que devem ser desenvolvidas por todas as disciplinas no ambiente escolar. Infelizmente, não é isso que vivenciamos. Se o aluno tem alguma dificuldade em relação à escrita, leitura, interpretação, ou seja, ela qual for referente á compreensão de textos ou a grafia de palavras, tal problema logo é jogado nas costas do professor de Língua Materna, que não está eficiente ou falhou em alguma etapa do processo de ensino desse aluno.
É preciso que todos os professores desenvolvam planos de ensino e projetos conjuntamente, a fim de priorizar a leitura e a escrita dos alunos e que esses entendam a importância dessas habilidades para todas as situações comunicativas dentro e fora da escola. Para isso faz-se necessário também que se trabalhe com os diferentes gêneros textuais que circulam socialmente. “Parece-me que o ensino da leitura não é uma questão de curso ou de um professor, mas questão da escola, de projeto curricular e de todas as matérias (existe alguma em que não seja necessário ler?)” (SOLÉ, 2008).
No livro Ler e Escrever: um compromisso de todas as áreas aponta que a leitura nas escolas esta sendo realizada de uma maneira equivocada, a sensação de perda de tempo não é só do adolescente ou pré-adolescente como também na criança. A escola precisa rever essa inter-relação do leitor com o conteúdo a ser lido, aproximar, resgatar essa conjunção entre ficção e realidade, o livro com o mundo em que vivo, para que isso tenha sentido. Nesse contexto essa habilidade é defendida no ciclo inicial do ensino (primeiros anos), quando deveria ser priorizada em todos os ciclos de aprendizagem. A leitura como aprendizagem (…) “Existe um hiato considerável entre o que se ensina na escola sobre a leitura e as necessidades que devem ser satisfeitas mediante ela, inclusive na própria escola: ler para aprender.”.
Acredito que a execução de projetos que priorizem a leitura de