LEON WALRAS, MENGER E JEVONS
O mundo vitoriano
No final do século XIX a Inglaterra viveu um período de prosperidade e bem-estar econômico geral, o que se refletiu inclusive em maiores salários reais e menores jornadas de trabalho, isto criou um padrão de vida inteiramente novo para as massas. Grande parte dessa prosperidade deve-se á corrida imperialista promovida por países como a África e a Ásia.
Nesse período a Alemanha e os Estados Unidos adquiriram a posição de poderes industriais de primeira linha, em outras partes, como, por exemplo na Áustria, Itália, Japão e Rússia, a industrialização desenvolveu-se a uma taxa (embora não, decerto, em termo absolutos) que não era menos notável.
Nas asas desta prosperidade “ a economia havia deixado de ser a proliferação de interpretações do mundo que, ora nas mãos dos filósofos, de um corretor, de um revolucionário, pareciam iluminar o caminho pelo qual trilhava a sociedade. Ao invés disso, transformara-se num setor especial dos professores, cujas sondagens se assemelhavam mais ao estudo de minúncias do que às amplas pesquisas realizadas pelos primeiros economistas.”
Não desejava-se mais questionar as razões da prosperidade como fizeram os antigos, mas sim formular leis técnincas ou teorias gerais que enunciavam o funcionamento do sistema capitalista.
Por isso , a prosperidade vitoriana deu origem a grande número de homens que examinavam o funcionamento do sistema em todos os detalhes, sem no entanto formular questões penetrantes quanto aos seus méritos básicos ou lançar dúvidas perturbadoras sobre seu destino. Nesse novo domínio dos professores, homens como Alfred Marshall, Stanley Jevons, Jonh Bates Clark, Leon Walras, Taussig, Menger (grupo de economistas) tomaram a si a principal linha do pensamento econômico. Suas contribuições foram importantes, talvez mesmo vitais, mas na melhor das hipóteses eram simplesmente técnicas.
A importância do marginalismo
A Teoria da Economia Política (A Theory of Political