Teoria Neoclassica
Um corpo teórico mais tarde chamado de 'economia neoclássica' ou 'economia marginalista' se formou entre 1870 e 1910. A expressão economia foi popularizada na língua inglesa por economistas neoclássicos como Alfred Marshall, como substituto para 'economia política'. A economia neoclássica sistematizou a oferta e demanda como determinantes conjuntos do preço e da quantidade transacionada em um equilíbrio de mercado, afetando tanto a alocação da produção quanto a distribuição de renda. Ela dispensou a teoria do valor-trabalho em favor da teoria do valor-utilidade marginal no lado da demanda e uma teoria mais geral de custos no lado da oferta.
Na microeconomia, a economia neoclássica diz que os incentivos e os custos têm um papel importante no processo de tomada de decisão. Um exemplo imediato disso é a teoria do consumidor da demanda individual, que isola como os preços (enquanto custos) e a renda afetam a quantidade demandada. Na macroeconomia é refletida numa antiga e duradoura síntese neoclássica com a macroeconomia keynesiana. A economia neoclássica é a base do que hoje é chamada economia ortodoxa, tanto pelos críticos quanto pelos simpatizantes, mas com muitos refinamentos que ou complementam ou generalizam as análises anteriores, como a econometria, a teoria dos jogos, a análise das falhas de mercado da competição imperfeita, assim como o modelo neoclássico do crescimento econômico para a análise das variáveis de longo-prazo que afetam a renda nacional.
Segundo Weintraub, o quadro básico da economia neoclássica pode ser sintetizado da seguinte maneira:
1) Compradores: objetivam maximizar seus ganhos com obtenção de mercadorias, aumentando suas compras até que o ganho de ter uma unidade extra do produto fique equilibrado com o custo que ele arcará em sua obtenção. O ganho mencionado é medido em termos de “utilidade”, ou seja, a satisfação associada ao consumo de bens e serviços. A utilidade que será encontrada em adquirir uma unidade