brigas de familia
A história do pensamento econômico registra que, a partir de 1870, gravitou em torno dos pressuposto clássicos outra corrente de analise econômica, enriquecida e desenvolvida na Inglaterra,por Willian Stanley Jevons, com a obra Teoria da Economia Política ,editada em 1871. Em resposta ao movimento histórico da época, foi desenvolvido na Austria, por Carl Menger e outros autores, a teoria marginalista. Menger publicou, em 1871, Princípios de Economia Política, dando nova análise ao valor de troca das mercadorias. Praticamente na mesma época ,surgiu outra corrente de pensamento econômico, preocupado com a analise do equilíbrio geral, tendo Leon Walras, em 1874 consolidado essas ideias, com a edição da obra Elementos da Economia Pura. A teoria da utilidade justificou para Jevons a formação dos preços dos bens. As mercadorias tem valor de uso, por isso adquirem preços, e o valor de troca ou de preços possui o mesmo significado. Rejeitou o valor de trabalho, incorporado ao preço da mercadoria, trabalhou com os conceitos de utilidade total e marginal e afirmou que os indivíduos extraem utilidades do consumo de mercadorias, para maximizarem suas satisfações. Jevons não tem dificuldade em definir a atividade econômica como um processo voltado a satisfação das necessidades humanas: “ O único fim de toda atividade econômica é satisfazer as nossas necessidades”(Jevons,1983:154). O valor dos produtos, por sua vez, só terá sentido, nessa perspectiva , se referindo aos desejos dos indivíduos: É o desejo dos indivíduos por mais prazer que confere valor aos produtos. Menger, com base na analise da demanda e oferta de mercado, formulou a teoria sobre a formação dos preços dos bens,sobre os bens, suas demandas e vendabilidade e sobre o valor de troca dos bens, no processo isolado dos contraentes e no monopólio. Ele relacionou o valor das