Análise filosófica do filme: “cão de briga”
O filme Cão de briga conta a história de Danny, um garoto órfão que foi criado por seu suposto tio. Danny foi “adestrado” por ele desde muito jovem, foi condicionado a ter um comportamento diferente de outras pessoas, ele foi criado como um cão de briga. Seus hábitos eram como de um animal; vivia preso, comia como um cão e usava uma coleira. O jovem comporta-se de forma violenta a partir do momento em que sua coleira é tirada do pescoço e uma pequena palavra é dita: “pega”; o rapaz bate em todos à sua volta até a morte. A coleira é o mecanismo de controle empregado pelo tio, que tem a seguinte filosofia herdada de sua mãe: se pegarmos enquanto jovens, há mil possibilidades.
Esses fatores fizeram de Danny um jovem calado, assustado, dócil, curioso, observador, apesar de viver em um ambiente hostil; está sempre de cabeça baixa e acata todas as ordens do seu “dono”, que visa ganhar muito dinheiro à custa da violência do indivíduo.
A partir de um dado momento, Danny conhece Victória e o padrasto da garota; o homem, que através da música, o ajuda a reconstruir toda sua história como ser capaz de fazer as coisas por si mesmo. Sam e Victória o acolhe e ele começa a descobrir um novo mundo, e percebe que pode ter escolhas, e neles vê o recomeço e uma nova família..
Quando o personagem encontra uma segunda família, ele é ameaçado por um capataz de seu tio a retornar ao antigo lar; caso contrário, todos os que pertencessem à sua nova família seriam mortos. No momento em que Danny não queria matar ninguém em uma luta acertada pelo tio; o lutador é surrado bastante. Após uma dessas lutas, o jovem expressa o desejo de possuir um piano (o seu dono faz pouco caso).
Ao ir a um mercado com seu novo amigo, há uma briga violenta, e Danny apenas torna-se alheio, como se o incidente fosse a coisa mais natural, e argumenta que a briga não tem nada a ver com ele (generalização).
Esse filme nos leva a refletir sobre diferentes