leitura
O papel do leitor enquanto construtor de sentido utiliza-se de estratégias, tais como seleção, inferência e verificação. Desse leitor, espera-se que ele age estrategicamente, dirigindo e autorregulando o seu próprio processo de leitura. Não quer dizer que o leitor possa ler qualquer coisa em um texto, pois, o sentido não está apenas no leitor, nem no texto, mas na interação autor-texto-leitor. Por isso, é de fundamental importância que o leitor considere na e para a produção de sentido as “sinalizações” do texto, além dos conhecimentos que possui.
A constante interação entre o conteúdo do texto e o leitor é regulado pela intenção com que lemos o texto, seja para nos manter informados, ou para realizar trabalhos acadêmicos, ou ainda pelo fato de puro prazer; e, nessa lista, não podemos nos esquecer dos textos que lemos para consulta, dos que somos “obrigados” a ler de vez em quando, dos que caem em nossas mãos, ou nos são apresentados aos olhos. A leitura e a produção de sentido são atividades orientadas por nossa bagagem sociocognitiva: conhecimentos da língua e das coisas do mundo (lugares sociais, crenças, valores, vivências).
Já é do nosso conhecimento que a compreensão de um texto varia segundo as circunstâncias de leitura e depende de vários fatores, complexos e inter-relacionados entre si. Esses fatores referem-se a conhecimento dos elementos linguísticos, esquemas cognitivos, bagagem cultural, circunstâncias em que o texto foi produzido. O texto, pela forma como é