Leitura na educação infantil
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I. INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi elaborado com duas finalidades: preencher os requisitos necessários para a conclusão do curso de Pós-Graduação e atender o desejo de refletir sobre a prática pedagógica na educação infantil, à luz de uma pesquisa científica sociointeracionista.
Na tentativa de ampliar os recursos a serem utilizados pelo aluno em interação com o meio, a escola adota vários procedimentos embora nem sempre esse objetivo seja alcançado. Hoje, convivemos com uma realidade escolar onde grande parte dos alunos alcança a 2ª etapa do Ensino Fundamental sem desenvolver a competência de interpretação de textos.
Diante dessa constatação, surge uma questão que preocupa muitos educadores: Como desenvolver nos alunos a habilidade de interpretar textos?
Acreditamos que nessa investigação é importante considerar as práticas de leitura e de escrita como elementos significativos para ampliar a nossa compreensão sobre o objeto de pesquisa proposto. A prática da leitura se faz presente em todos os níveis educacionais desde o período da alfabetização. A escola concebe o livro didático como instrumento básico, como um complemento primeiro às funções pedagógicas exercidas pelo professor.
É por essa razão que o texto escrito é colocado no centro da vivência professor – aluno, despontando como mediador dessa relação e veículo para instigar discussões, reflexões ou novas práticas. Percebemos que a escola dá um enfoque especial nas atividades de leitura; essa tendência a trabalhar a leitura como uma “ação mecanizada”, descontextualizada de seu real sentido, compromete a construção de sentido e significado do texto para os (as) alunos (as).
CUNHA defende que,
A idéia de que a leitura vai fazer um bem à criança ou ao jovem leva-nos a obrigá-los a ler, como lhes impomos à colher de remédio, à injeção, à escova de dentes, à escola. Assim, é comum o menino sentir-se coagido, tendo de submeter-se a uma avaliação, e sendo