Leite materno
Talvez mais impressionante que a grande transformação visível no corpo, são as grandes mudanças que ocorrem dentro do seios. A placenta estimula a liberação do estrogênio e progesterona, que, por sua vez, estimula o complexo sistema biológico que faz a lactação possível. Antes da gravidez, os seios eram compostos de uma combinação do tecido de sustentação, glândulas lactíferas e gordura. De fato os seios têm se preparado para essa gravidez desde que as meninas eram um embrião de 06 semanas. Os ductos lactíferos ( uma rede de canais por onde passa o leite através do seio ) já estavam formados. As glândulas mamárias permaneceram “ em repouso” até a puberdade, quando uma inundação do estrogênio fez com que os seios crescessem e desenvolvessem. Durante a gravidez, essas glândulas começam a trabalhar a todo vapor..... Quando o bebê nasce, o tecido glandular substitui a maioria das células lipícas o que explica o seio maior-que-nunca, cada seio pode ter até cerca de 680 gramas ! Entre as células gordurosas e o tecido glandular fica uma intricada rede de canaletas ou canais chamados ductos lactíferos. Estes ramificam-se em canais menores e, terminam em chamados lóbulos. O leite materno é produzido nesses alvéolos, que são cercados por células musculares que espremem as glândulas e mandam o leite para fora através dos ductos. Pequenos ductos conduzem a um ducto maior que se alarga em um “reservatório” chamado seio lactífero, que fica logo abaixo do aréola. Os seio lactíferos agem como reservatórios que guardam o leite até que o bebê sugue através de minúsculas aberturas em seu mamilo.
A produção de leite em grande quantidade começa de 24 a 48 horas após o parto, esse período é conhecido cientificamente como lactogênese. Após a