leishmaniose visceral

7558 palavras 31 páginas
Leishmaniose Visceral

LEISHMANIOSE VISCERAL
CID 10: B55.0

Características gerais
Descrição
A leishmaniose visceral (LV) era, primariamente, uma zoonose caracterizada como doença de caráter eminentemente rural. Mais recentemente, vem se expandindo para áreas urbanas de médio e grande portes e se tornou crescente problema de saúde pública no país e em outras áreas do continente americano, sendo uma endemia em franca expansão geográfica. É uma doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de
90% dos casos.

Sinonímia
Calazar, esplenomegalia tropical, febre dundun, dentre outras denominações menos conhecidas. Agente etiológico
Os agentes etiológicos da LV são protozoários tripanosomatídeos do gênero Leishmania, parasita intracelular obrigatório sob forma aflagelada ou amastigota das células do sistema fagocítico mononuclear. Dentro do tubo digestivo do vetor, as formas amastigotas se diferenciam em promastigotas (flageladas). Nas Américas, a Leishmania (Leishmania) chagasi é a espécie comumente envolvida na transmissão da LV.

Reservatórios
Na área urbana, o cão (Canis familiaris) é a principal fonte de infecção. A enzootia canina tem precedido a ocorrência de casos humanos e a infecção em cães tem sido mais prevalente que no homem. No ambiente silvestre, os reservatórios são as raposas (Dusicyon vetulus e Cerdocyon thous) e os marsupiais (Didelphis albiventris).

Vetores
No Brasil, duas espécies, até o momento, estão relacionadas com a transmissão da doença,
Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi. A primeira é considerada a principal espécie transmissora da Leishmania (Leishmania) chagasi, mas a L. cruzi também foi incriminada como vetora em uma área específica do estado do Mato Grosso do Sul.
São insetos denominados flebotomíneos, conhecidos popularmente como mosquito palha,
tatuquiras,

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