Leilão do pré-sal, riqueza profunda
Macroeconomia
Profª Rose Delpino
Bruna Gabriela Campos
Daiane Diniz RA:
Evandro Arantes RA:
Larisse Lopes RA:
Fagner RA:
São José dos Campos – SP
2013
Leilão do pré-sal, riqueza profunda
Aconteceu no dia 21 de outubro deste ano, na cidade do Rio de Janeiro, o leilão do campo de Libra localizado na Bacia de Santos, o primeiro e maior campo de pré-sal do Brasil, previsto que sejam produzidos 1,4 barris de petróleo por dia em 2020 gerando um rendimento total estimado de 900 milhões, mais da metade de toda produção atual brasileira.
Este foi o primeiro leilão realizado sob vigência do novo marco regulatório para a exploração petrolífera no país. Aprovado em 2010 para o desenvolvimento das reservas do pré-sal, o novo modelo substituiu o regime de concessões pelo regime de produção partilhada.
O leilão do pré-sal foi vencido por um super consórcio liderado por Petrobras (sócia majoritária 40%), a francesa Total (20%), a anglo-holandesa Shell (20%) e as chinesas CNPC (10%) e CNOOC (10%). E de acordo com as regras do leilão o governo brasileiro receberá mais de 40% do óleo excedente extraído no campo de Libra e um bônus de R$ 15 bilhões de reais. A Petrobras informou que o campo de libra deve gerar mais de R$ 300 bilhões em royalties ao longo de trinta anos, uma lei aprovada ano passado destina 75% deste valor para a educação e 25% para a saúde.
Pontos negativos
O governo brasileiro pode deixar de arrecadar até R$ 331,3 bilhões em 35 anos com o preço do petróleo mais alto ou mais baixo que o estipulado, as perdas do governo variam. Com o barril a US$ 60, o governo deixaria de arrecadar R$ 176,8 bilhões; se o barril valer US$ 105, as perdas do governo são de R$ 222,3 bilhões. Um dos argumentos de quem é contra o leilão é de que ele fere o "interesse nacional", porque, com o modelo