Mineralogia
É a energia mínima necessária para remover um elétron de um átomo. À medida que os elétrons são sucessivamente removidos, a energia de ionização é cada vez maior, já que os elétrons mais internos são atraídos mais fortemente pelo núcleo. Considerando somente a primeira energia de ionização de cada elemento químico, verificam-se as seguintes tendências periódicas:
Em cada grupo a energia de ionização diminui com o aumento do número atômico; diminui de cima para baixo, devido ao efeito de blindagem.
Em cada período, ocorre um aumento da energia de ionização na ordem crescente de números atômicos; aumenta da esquerda para a direita, devido à maior força de atração do núcleo em função do aumento do número de prótons.
Carga nuclear efetiva
A carga nuclear de um átomo é dada pelo número de prótons presentes no núcleo deste átomo e é chamada número atômico(Z). A carga nuclear efetiva é a carga sofrida por um elétron em um átomo polieletrônico. A carga nuclear efetiva não é igual a carga do núcleo devido ao efeito dos elétrons internos.
Cada elétron de um átomo é protegido (blindado) do efeito de atração da carga nuclear pelos elétrons do mesmo nível de energia e, principalmente, pelos elétrons dos níveis mais internos. Apenas uma parte da carga nuclear atua realmente sobre os elétrons, esta é a carga nuclear efetiva.
Eletronegatividade
É a tendência que um átomo tem de atrair elétrons. É característico dos não-metais. A eletronegatividade aumenta conforme o raio atômico diminui. Quanto maior o raio atômico, menor será a atração do núcleo pelos elétrons mais afastados e então, menor a eletronegatividade.
Na tabela periódica, os gases nobres não são considerados, já que não tem tendência a ganhar ou perder elétrons. Já estão estabilizados.
A eletronegatividade aumenta nos grupos de baixo para cima e nos períodos da esquerda para a direita.
O elemento mais eletronegativo é o flúor (F), com valor de eletronegatividade 3,98.