Lei Maria Da Penha
No ano seguinte (2009), Pesquisa IBOPE/AVON revelou que, mesmo desacreditando nos responsáveis pelo cumprimento da legislação, 44% dos entrevistados criam que a Lei Maria da Penha já estava fazendo efeito e iria efetivamente contribuir para o fim da violência doméstica. No entanto, mesmo confiando em mudanças, 29% disseram que iria levar tempo para que a Lei alterasse a realidade social.
Por sua vez, Pesquisa IPEA 2010 constatou que 42,6% dos entrevistados declararam que acreditavam que a Lei Maria da Penha podia evitar ou diminuir muito a violência contra as mulheres (44,3% dos homens e 41,1% das mulheres); 36%, que podia diminuir um pouco (35,5% dos homens e 36,5% das mulheres), atingindo 78,6%.
Por fim, Pesquisa DataSenado de 2011 revelou que, do total de entrevistadas, 60% responderam que, depois da Lei Maria da Penha, a proteção da mulher está melhor.
Se, por um lado, a maioria dos entrevistados revelou confiança em que a Lei Maria da Penha já está tendo efeitos ou pode vir a ter, Pesquisa DataSenado de 2009 constatou que, na percepção de 60% das entrevistadas, a violência contra a mulher tinha au¬mentado nos últimos anos; para 25% continuava igual, e apenas 14% achavam que tinha diminuído. Já Pesquisa DataSenado de 2011 revelou que, para 66% das entrevistadas, a violência doméstica e familiar contra a mulher aumentou nos últimos anos; para 19%, continuou igual; e para 14%, diminuiu.
Como se percebe, de 2009 a 2011, a confiança nos efeitos