lei de lavoisier
Popularmente, a Lei de Lavoisier, é conhecida pelo seguinte enunciado:
“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”
Quem chegou a essa conclusão pela primeira vez, no final do século XVIII, e criou essa lei, foi o cientista francês Antoine Laurent Lavoisier . Sendo considerado o “pai” da Química Moderna, ele realizou inúmeras experiências com reações químicas envolvendo o uso de balanças de alta precisão para a época.
Lavoisier aqueceu o mercúrio metálico numa retorta com a boca dentro de uma retorta contendo ar e mergulhada numa cuba com mercúrio. Depois do aquecimento, o volume do ar na retorta diminuiu, pois o volume do mercúrio na cuba subiu pela redoma. Isso significa que o mercúrio reagiu com “algo” no ar, que hoje sabemos que é o oxigênio. O produto formado foi o óxido de mercúrio II, um pó vermelho que aderiu às paredes da retorta.
Pesando o sistema inicial (mercúrio metálico + oxigênio) e o sistema final (óxido de mercúrio II), Lavoisier percebeu que a massa total dos reagentes era igual à massa total dos produtos. Com isso, ele criou a Lei de Conservação da Massa, que dizia o seguinte:
“No interior de um recipiente fechado, a massa total não varia, quaisquer que sejam as transformações que venham a ocorrer.”
Ou seja, os elementos não se transformam uns nos outros. As substâncias presentes no início de uma reação acabam “sumindo”, mas os elementos que as constituem se reorganizam e formam novas substâncias. Por isso a massa total do sistema não muda.
Lei de Proust
A Lei de Proust também é conhecida como Lei das proporções constantes ou lei das proporções definidas. Essa lei foi inserida pelo químico francês Joseph Louis Proust (1754-1826), que realizou experimentos com substâncias puras e concluiu que, independentemente do processo usado para obtê-las, a composição em massa dessas substâncias era constante. A Lei de Proust é definida assim: