Legislação
2.1 O Problema Ambiental
A situação do planeta e do seres humanos no final do século XX mostra uma realidade bem diferente do início do século: embora tenham alcançado muitas conquistas na área da saúde, o declínio na guerra entre países, etc., agora a realidade que assombra a Terra são os conflitos civis, a falta de água potável e condições básicas de higiene, isso devido a grande desigualdade social e econômica instalada no mundo. “Negar totalmente a crise ambiental, argumenta-se, seria trair não apenas nosso melhor julgamento, mas também a capacidade essencial da percepção humana” (HUTCHISON, 2000, p. 22).
Se de um lado uma minoria da população deslumbra um futuro promissor, a tecnologia e mundo industrializado parecem estar em seu ápice, e as barreiras comerciais entre países estão se “afrouxando”, por outro lado, infelizmente, o que se vê é descompromisso total com o ambiente em que vivemos.
Entretanto essa falta de comprometimento com o meio ambiente não é de exclusividade do atual século. Segundo Hutchison (2000) “os padrões econômicos de consumo excessivo e de degradação do ambiente têm suas raízes em suposições culturais específicas subjacentes às nossas relações com o mundo”
(p. 29).
Tomando como exemplo a colonização do Brasil, Reigota (2001,
p.48) aborda a visão dominante do capitalismo onde “um estado rico é aquele que explora com mais intensidade os recursos naturais”.
Utilizando-se ainda da colonização de nosso país na qual o único objetivo de nossos colonizadores era extrair da nova terra tudo o que pudesse resultar em lucro, especialmente pedras preciosas e a madeira (pau-brasil).
Pensando aqui em terras tropicais ter encontrado o paraíso, portugueses e espanhóis não mediram esforços para explorar tudo o que a nova terra ofertava, “as viagens lusitanas objetivavam apenas a exploração dos frutos da mãe natureza, concebidos sempre como recursos infinitos” (REIGOTA, 2001, p. 63).
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