legados da copa do mundo
Neste Mundial, tudo se transcorreu de maneira pacífica em todos os nossos estádios.
O Brasil perdeu? Perdeu. E daí? Isso é apenas um jogo de futebol.
Batizados de “coxinhas” pela ala populista da mídia nacional, esses torcedores são exatamente o que o futebol procura. São civilizados, sabem que isso nada mais é do que um jogo de futebol e que a vida é muito mais do que um jogo de futebol.
E, além disso, esses caras têm dinheiro. Podem consumir dentro dessas novas arenas e aumentar as receitas dos clubes brasileiros.
Os críticos dizem que eles não sabem torcer e que não cantam nas arquibancadas. E daí? Ademais, quais são os parâmetros para se medir a intensidade do torcedor?
É puramente subjetivo. O que te agrada pode não me agradar — e vice-versa.
O novo torcedor brasileiro, que estava em casa enjaulado por conta dos vândalos que frequentam habitualmente os campos de futebol e levam terror e pânico aos estádios brasileiros, esse torcedor existe!
Ele deu as caras nessa Copa do Mundo.
Nosso maior legado neste Mundial.
Quem mora nas cidades-sede da Copa, quem encontrou gringos que vieram ao Brasil para assistir ao Mundial ou quem acompanhou as notícias sobre pesquisas de opinião ou focadas na experiência de turistas estrangeiros no país nas últimas semanas dificilmente terá dúvidas sobre um fato: os gringos adoraram o Brasil e a Copa do Mundo do Brasil.
Cada uma das 12 cidades-sede da Copa agradou também por motivos específicos, suas belas praias, suas noitadas com pimenta, sua culinária de dar água na boca ou sua natureza exuberante. E não houve problemas, os turistas não tiveram do que reclamar? Claro que houve, impossível realizar um evento deste porte sem problemas, mas a verdade é que ficaram pequenos, os problemas, diante da satisfação.
E, acima de tudo, em destaque em qualquer levantamento de opinião, informal