O legado da copa do mundo no Brasil

O legado da copa do mundo da FIFA

Sob a alegação de que a copa seria uma grande oportunidade para acelerar o crescimento e fundamental para o desenvolvimento do nosso Brasil", disse, em 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dando o tom da grande expectativa sobre o papel que o torneio em junho/julho de 2014 poderia ter no país.
O poder público considerou a realização da copa como uma vitrine para o país e uma oportunidade de investimentos, mas a princípio a população se revoltou com os monstruosos custos que este evento traria. Gastar com uma copa significa menos hospitais e escolas, pensamento que se difundiu rapidamente entre os brasileiros o que serviu de estopim para uma série de reivindicações, que eclodiram nas agora conhecidas como jornadas de junho. Essas reivindicações seguiram se desdobrando, causando dor de cabeça aos governantes.
O governo federal reuniu representantes das 12 cidades-sedes da Copa do Mundo e assinou a chamada Matriz de Responsabilidades do Mundial - um documento com os investimentos prioritários para o evento. Inicialmente, foram listadas obras de mobilidade urbana e estádios. Em julho do mesmo ano, foram incluídos os projetos para reforma e construção de aeroportos e portos. Apesar dos claros atrasos, o governo não demonstrou tanta preocupação.
Apesar de tudo a copa foi realizada, surpreendendo alguns pessimistas, algumas previsões serão constatadas no decorrer do tempo como, por exemplo, que estádios novos quase nunca produzem os benefícios prometidos. A maior parte acaba usada poucas vezes por ano. Trata-se de uma transferência, benefícios que iriam para o contribuinte vão para os clubes. Com exceção das cidades sedes o fechamento das loja e empresas nos dias dos jogos, significou perda nas vendas, exceto para os setores como os supermercados. Mas, o comercio em geral acabou perdendo. Também nos restaram obras inacabadas que certamente ainda necessitarão de mais verba.
Porém, a copa também