Laparoscopia
É utilizada a técnica laparoscópica rotineiramente, a cirurgia aberta ainda tem seu papel e que seu urologista é a pessoa mais indicada para ajudá-lo a definir qual a melhor técnica a ser empregada.
A laparoscopia é uma técnica de cirúrgica minimamente invasiva, ou seja, na qual utilizamos apenas pequenas incisões entre 0,5 e 1,0 cm para observar o interior da cavidade abdominal e os órgãos aí presentes, através de lentes potentes, microcameras e monitores de vídeo (televisão). É umatécnica de diagnóstico, mas pode se transformar em tratamento, na cirurgia laparoscópica. Também através destes pequenos portais, podemos utilizar instrumentos especiais sem introduzir as mãos na cavidade, manuseados do exterior, como pequenas pinças, tesouras, bisturis elétricos, “clamps metálicos” e pontos internos, todos vistos numa tela de vídeo de alta resolução, com imagens precisas e aumentadas até 20 vezes, evidenciando estruturas anatômicas e lesões, dificilmente vistas a olho nú e que são manuseadas mais delicadamente por esta técnica. Para se enxergar a cavidade abdominal, onde todos os órgãos estão juntos, “encostados uns nos outros”, precisamos distender (inflar) a parede abdominal por meio de gases e assim criar espaço interno para separá-los. O gás mais utilizado é o CO² (dióxido de carbono), um gás inerte e pouco absorvido pelo nosso corpo. A introdução do gás, proporciona um amplo espaço para este tipo de cirurgia. Tal precisão é benéfica ao paciente em termos de procedimentos mais eficientes e menos sangrantes, com pós-operatórios mais tranqüilos, menor estadia hospitalar, melhor resultado estético pelas menores incisões e menos complicações das incisões grandes, como as hérnias, quelóides (cicatrizes viciosas), infecções, etc.
Pode ser empregada sobre o rim (cálculos, tumores, transplante, cistos, hidronefrose, etc.), suprarrenal (tumores), varicocele, testículo, ureteres (cálculos, fibrose retroperitoneal, etc.), bexiga