Aspectos instrumentais e organizacionais em video-cirurgia
Seminário de videolaparoscopia ginecológica
I) Instrumentos e Preparação da Sala Operatória: - O conhecimento do instrumental, permite ao cirurgião superar todo e qualquer imprevisto, que frequentemente pode ocorrer no transcurso de uma videocirurgia.
- A instrumentação pode ser dividida em instrumentação de base, usada na videolaparoscopia diagnóstica para intervenções menores e a instrumentação avançada, usada nas intervenções mais difíceis e maiores.
1. Pneumoperitônio.
2. Agulha de Veress.
3. Insuflador Eletrônico (Laparoinsuflador).
4. Laparoscopia sem uso de gás.
5. Trocateres.
6. Telescópios.
7. Telecâmara.
8. Fonte Luminosa.
9 Pinças e tesouras.
10. Bisturí elétrico bipolar.
11. Eletrobisturí monopolar.
12. Laser.
13 Sistema ultra-sonográfico.
14. Sistema de irrigaçào e aspiração
15. Sutura.
16. Saco laparoscópico (endobag).
17. Mocelador tecidual.
18. Manipulador Uterino.
19.Organização da sala operatória.
20 Manutenção e esterilização dos instrumentos.
1. PNEUMOPERITÔNIO.
O pneumoperitônio em caso de videolaparoscopia com gás é condição básica fundamental para realizar uma laparoscopia corretamente, salientando que a primeira punção é às cegas, com risco de perfuração de bexiga ou de grandes vasos retroperitoneais.
2. AGULHA DE VERESS.
As agulhas de Veress poderão ser descartáveis ou esterelizáveis, estas são preferíveis, em função de diminuir os custos da videocirurgia.
A agulha de Veress deverá estar em perfeitas condições, para assegurar que o mandril possa deslizar facilmente através do trocater. Todas as proteções do mandril devem ser reconhecidas pelo cirurgião. Quando a agulha é inserida através da parede abdominal, a passagem através do fascia (1a passagem) e do peritônio (2a passagem), devem ser reconhecidas como uma sensação táctil.
3. INSUFLADOR ELETRÔNICO.
Também conhecido como laparoinsuflador, é necessário para distender a cavidade peritoneal.