Laceracao Perineal Fatores 2
GRAUS: PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO NO
TERCEIRO MILÊNIO
Third- and fourth-degree perineal tears: prevalence and risk factors in the third millennium
Asnat Groutz, MD; Joseph Hasson, MD; Anat Wengier, MD; Ronen Gold, MD;
Avital Skornick-Rapaport, MD; Joseph B. Lessing, MD; David Gordon, MD
Am J Obstet Gynecol. 2011 Apr;204(4):347.e1-4
Orientadora: Dr.ª Denise Cidade
Discentes: Marília Menezes
Otávia Araújo
Rafael Cavalcante
Rúbia Arakaki
Escola Superior de Ciências da Saúde – 13 de maio de 2011 www.paulomargotto.com.br Introdução
Parto vaginal está associado a possível lesão do
esfincter anal
Lesão perineal:
Oculta: diagnosticada por ultrassonografia anal, após
parto vaginal sem complicações aparentes
Clínica: laceração perineal
Classificação das lesões perineais (de acordo com
a profundidade da lesão):
Leve: primeiro (pele e mucosa) e segundo graus
(músculo e aponeurose),
Grave: terceiro (esfíncter anal) e quarto (mucosa anal) graus
Introdução
Lacerações perineais leves são comuns e
ocorrem em até 73% de parturientes nulíparas. Laceração perineal grave é bem menos comum, com prevalência variando de 0,68% em diferentes populações
Mais de 60% das mulheres que tiveram laceração perineal severa desenvolvem incontinência anal, dor perineal ou dispareunia Introdução
Não há consenso sobre medidas preventivas e
sobre manejo clínico de lacerações perineais graves, nem sobre os fatores de risco obstétricos para laceração perineal
Fatores consistentemente achados como de
risco:
Primiparidade,
Uso de fórcipe,
Variedade de posição occipto-posterior, e
Peso ao nascer mais elevado
Introdução
Modificações na prática obstétrica do
terceiro milênio:
Aumento significante do número de
cesarianas,
Restrição ao uso de fórcipe,
Adiamento da primeira gravidez,
Interferência de questões éticas, financeiras e legais na conduta médica, e
Maior conscientização médica sobre bem estar materno
Introdução