Resumo de fisiopatologia 2 prova 1 1

3103 palavras 13 páginas
Distúrbios uterinos: endometrite em éguas
Puerpério – involução uterina, por mecanismos de limpeza estimulados pelo útero sob ação do estrógeno (promove abertura da cervix, aumento contrátil de musculatura, aumento fagocitose). Coberturas e inseminações realizadas no tempo inferior a 36 horas, protege o espermatozoide da resposta inflamatória do endométrio.
Éguas com cio do potro apresentam involução mais rápida, quanto mais cedo o cio mais rápida a involução, prevenindo infecção.
Controle da involução – fechamento vulvar, palpação retal e exames complementares: USG, bacteriológico, citológico e biopsia. É possível encontrar no exame bacteriológico E. coli e Streptococcus sp., porém não afeta a fertilidade do cio do potro. Biopsia – muito bom, mas o resultado pode chegar muito tarde para se tomar uma decisão. USG – avaliar quantidade do fluido uterino, queda da quantidade aumento qualidade, grau de involução do diâmetro uterino.
Involução uterina incompleta inflamação uterina persistente ambiente nocivo ao embrião morte embrionária; ou; secreção de prostaglandina luteólise morte embrionária.
Endometrite – processo infeccioso do endométrio. É o resultado da ação dos microorganismos que penetram no útero pela cervix, após cobrição ou parto, resultando em endometrite ou metrites, diminuindo de forma considerável, as chances de uma gestação. Irritações repetidas e introdução de bactérias, como na pneumovagina, urovagina, coberturas em excesso e com pouca higiene, exame ou terapêutica são condições que permitem que as bactérias se estabeleçam no trato genital. E. coli, Streptococcus e pseudômonas, são as bactérias mais encontradas no útero.
Diagnostico – rebanhos inférteis devem ser pesquisados para saber se apresentam infecções endometriais, podem ou não apresentar secreção vaginal, útero se apresenta espessado e nas condições mais crônicas ou de menor gravidade, podem liberar muco de coloração clara pela vagina. O diagnóstico é baseado pela baixa

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