Laboratório do Saber
CIÊNCIAS.
PESAMOSCA, Angela Maria1; CASTRO, Pablo Esposito Escobar1;
ROCKENBACH, Marília Elisa1; OLIVEIRA, João Henrique Figueredo de1;
MACIAS, Leila2
1
Licenciatura em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pelotas. angelapesamosca@yahoo.com.br 2
Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Botânica.
1 INTRODUÇÃO
A escola tem sido criticada pela baixa qualidade de seu ensino, por sua incapacidade em preparar os estudantes para ingressar no mercado de trabalho ou na universidade, por não cumprir adequadamente seu papel de formação das crianças e adolescentes, e pelo fato de que o conhecimento que os estudantes exibem ao deixar a escola é fragmentado e de aplicação limitada (BORGES, 2002).
No entanto pouco se tem feito para suprir essas necessidades, uma vez que a educação é prioridade apenas no papel. A formação de cidadãos críticos e pensantes ainda é dificultada pelas condições estruturais das escolas, pelo pouco incentivo financeiro e pela falta de formações continuadas aos professores.
Com isso tem se buscado alternativas e “é preciso sempre considerar a realidade do aluno e da escola, e evitar sugerir novas disciplinas ou complicar o trabalho das já existentes – até porque esse tipo de aprendizado não se desenvolve necessariamente em situações de aula, mas sobre tudo em outras práticas.”
(BRASIL, 2006, pag. 12).
E é “nessa perspectiva, os novos programas do ensino médio centram-se nos conhecimentos e nas competências essenciais e não mais exclusivamente no saber enciclopédico. Além disso, obedecem à disposição geral da reforma de atribuir identidade própria ao ensino médio, antes visto apenas como um corredor de passagem entre o ensino fundamental e o ensino superior, concepção que, além de descaracterizar esse ciclo, dificulta a inserção do jovem no sistema educacional e não facilita a sua transição para o universo profissional.” (BRASIL, 2006, pag. 21).
Desta