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A comparação da arte com a eterna novidade é um fato que nos leva a refletir sobre o que a arte possui que nos leva a inovar. Essa dicotonomia do eterno (que não tem princípio e não tem fim, dura para sempre, constante, incessante, imutável, inalterável) e da novidade (caráter do que é novo, da inovação) faz com que a arte nunca seja igual e dela fluam as maiores sensações que podemos experimentar. A arte é a atividade que supõe a criação de sensações ou de estados de espírito de caráter estético carregados de vivência pessoal e profunda, podendo suscitar em outrem o desejo de prolongamento ou renovação. A capacidade criadora do artista de expressar ou transmitir tais sensações ou sentimentos é arte.
A arte é a experiência de nascer todo dia para a "eterna novidade do mundo", pois realiza o desvendamento do mundo recriando-o em outra dimensão e de tal maneira que a realidade não está aquém nem na obra, mas é a própria obra de arte.
O artista busca o mundo em estado nascente, tal como seria não só ao ser visto por nós pela primeira vez, mas no momento da criação e, simultaneamente, busca o mundo em sua perenidade e permanência. A arte imita a natureza, imita outros seres por meio de sons, movimentos, sentimentos, cores, formas e volumes, mas, ao mesmo tempo, liberta–se dela.
É produção do gênio criador. O artista é considerado como um gênio excepcional. Muito mais do que imitar ou representar a realidade, o artista exprime sentimentos e emoções. Sendo a