O método científico verdadeiro para Marx é aquele que desce do abstrato ao concreto, sendo que, o abstrato é a totalidade de fatos concretos (filosofia econômica, modos de produção, etc). Esses fatos só puderam ser compreendidos graças á ciência política. Assim, a “ciência” marxista não é uma produção teórica de conceitos, e sim um conhecimento que parte do concreto, sendo resultado de múltiplas realidades. Esse conhecimento possui grande relevância com a práxis (ação modificadora da realidade). Logo, a ciência também é um conhecimento do social e possui sua própria história; Segundo Marx, as ciências (naturais, humanas) estão dentro de uma ciência maior: a ciência da história. A ciência social crítica é aquela que traz múltiplas realidades concretas; este método seria o mais concreto para as ciências, a fim de abordar o máximo de determinações concretas que fosse possível, levando em conta o movimento dialético-histórico das sociedades. Esse seria o método correto, pois caminha junto com a realidade que também é dialética. “É o ser social que determina sua consciência”. Para Marx, quem detém os meios de produção passa suas idéias (ideologias) para os demais, ou seja, há a ideologia da classe dominante sobre a dominada. A consciência social determina ideologicamente a produção, mas não a ciência; pois a ideologia não é ciência. Já que, o dizer ideológico é autoritário, portanto, não há como fazer ciência do social, pois não seria ciência, perderia o caráter sistemático e formal, caindo em ideologia. Segundo os marxistas, o cientista deve sempre levar em conta elementos sociais, ai que está o problema, já que deixaria de lado a sistemática e a formalidade da ciência, logo, seria muito difícil fazer qualquer tipo de ciência natural (física e biologia, por exemplo) a partir da classe social.
Materialismo dialético é uma concepção filosófica que defende que o ambiente, o organismo e fenômenos físicos tanto modelam os animais e os seres humanos, sua sociedade e sua