Kant
Tudo o que podemos conhecer são os fenômenos e não as coisas em si, mesmo sendo viável pensar as coisas em si. [2]
Na visão do escritor PASCAL, o filósofo estabelece a distinção entre sensibilidade e entendimento. A sensibilidade é a faculdade das intuições humanas e o entendimento é a faculdade dos conceitos. [3]
Segundo Kant, as intuições podem ser puras, de espaço e tempo, ou empíricas, elas são a maneira como recebemos os dados que nos afetam do exterior. Antes de tomar contato com os objetos, sentimos através da intuição o tempo e o espaço. Tudo o que podemos ter acesso através da experiência possui uma ordem no tempo e um lugar no espaço[4].
Já o conhecimento puro conduz a juízos analíticos e sintéticos. Os juízos sintéticos podem ser a priori (não dependem diretamente da experiência), e são universais e imprescindíveis; ou também podem ser a posteriori (dependem diretamente da experiência), sendo contingentes e particulares. O juízo analítico está relacionado diretamente com a experiência, é universal e necessário, porém não é capaz de ampliar o conhecimento.
Explica PASCAL que os conceitos puros do entendimento são os princípios que condicionam a possibilidade da experiência. São através das categorias que a multiplicidade sensível se une em objetos e se torna pensável. A categoria serve para o conhecimento das coisas, e para a aplicação em objetos de experiência. [5]
COTRIM acredita que em suas investigações, Kant negou ser possível conhecermos realidades que não perpassam pelo conhecimento sensível. [6]
De outro giro, REGO afirma que para o filósofo, o fracasso da razão especulativa significa que é a razão prática que cabe a tarefa da decisão. Os problemas, então da alma, da liberdade e de Deus dependem da moral, ou seja, da razão prática. A fé moral, só se torna possível,