Kant e o ético enquanto auto-emancipação do homem.

Kant e o ético enquanto auto-emancipação do homem.

O texto inicia questionando em que se consiste a grandeza do homem, apontando para a resposta que modernidade deu a tal questionamento, sendo a grandeza do homem e decorrente da capacidade de manipular, submeter a si todo o meio a seu redor, como o “senhor e possuidor da natureza”.
Logo então parte a filosofia de Kant, que embora até foi influenciado por esse papel da humanidade, no entanto seu pensamento sobre a grandeza uma e divergente do que pensa a modernidade, Kant entende que o realmente destaca o ser humano como ser grandioso é a “capacidade de autodeterminar a partir de sua liberdade, que ao contrário dos outros seres que atuam unicamente movidos por extintos de sobrevivência, de acordo com seu próprio meio, o homem é um ser ético, possui liberdade e age de acordo com suas próprias normas.
Segundo kant, para que ocorra a universalização do homem é necessário. Leis que tenham eficácia universal, existindo assim dois tipos de leis, “as que dizem que é (leis naturais) e as que exprimem o que deve ser (leis da liberdade).
O texto também aponta quatro tentativas de fundamentação do Ético recusadas por Kant:
A primeira trata-se em fundamentar o agir humano em um princípio empírico citando o exemplo o princípio da auto-conservação. Uma vez que o homem visando a si próprio, das prerrogativas dos outros homens bloqueando o processo de universalização.
Para Kant as ações do homem não se baseiam na natureza mas sim em sua liberdade, sendo esta suma importância para que tal ação seja dotada de sentido, limitando a natureza a apenas uma ordenação de dados da sensibilidade oriunda da atividade humana. No entanto tal sensibilidade se torna crucial, pois nem razão nem o entendimento poderiam conhecer algo baseado em si próprios.
Segundo o ponto de vista de Kant, a grandeza do homem também é oriunda de sua insegurança, decorrente do homem não ter um caminho estabelecido, uma vez o homem se autodetermina. Para