kant, a liberdade, o indivíduo e a republica
1. Referencia Bibliográfica do texto fichado:
WEFFORT. Francisco C.(Organizador) Os Clássicos da Política – Kant: a liberdade, o indivíduo e a república. Vol. 2. Ática. São Paulo, 2006.
2. Especificação do referente:
Kant: a liberdade, o indivíduo e a república
3. Resumo do texto:
A filosofia da moral e a dignidade do indivíduo
Para Kant, o conhecimento racional se constitui sobre objetos ou sobre suas próprias leis, sendo a natureza e a liberdade, esta voltada para o lado moral ou ético. A lógica é formal e independe de experiência. Para a ciência a metafísica diz que “todo evento tem uma causa”, mesmo não sendo provado pela experiência. “Da mesma forma , a metafísica da moral estabelece que, embora não seja possível provar que o ser humano, enquanto ser racional, é livre, sem a ideia de liberdade, a experiência e o conhecimento do mundo moral seriam impossíveis”. (ANDRADE, p.51)
A metafísica da moral divide-se em duas partes: à justiça e a virtude, pois tratam das leis da liberdade, em oposição às leis da natureza. Para que a ação se considere moral é necessário que seja pelo dever. Enquanto que as leis jurídicas são extrínsecas ao indivíduo, as leis morais são intrínsecas.
“A dignidade (valor intrínseco, sem equivalente ou preço) do homem está em que, como ser racional, não obedece senão as leis que ele próprio estabeleceu. O homem é o fim de si mesmo” para GMM (apud ANDRADE, 2004, p.51)
O imperativo categórico
É a pedra angular da filosofia moral de Kant. A moral como norma tem um sentido como a relação de um dever ser, por ser subjetiva, sendo que os imperativos hipotéticos definem a ação como meio desejado da consecução do objetivo do indivíduo, sendo a conduta moral vinculada a uma norma universal.
Compreende-se a fórmula kantiana da Lei Universal, ou imperativo categórico: “Aja sempre em conformidade com o princípio subjetivo, tal que para você, ele deva ao mesmo tempo transformar-se em lei universal”,