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Na hora de entregar seu produto ao cliente, o empresário pode optar por usar transporte próprio ou terceirizar. Salvo raras exceções — clientela reduzida, área de entrega restrita —, recorrer a uma operadora é a melhor opção. “Não faz sentido o empresário ter de se preocupar com a maneira como a entrega será feita”, diz Júlio Alencar, especialista em produção do Sebrae-SP. “Contratar uma distribuidora é a melhor maneira para a empresa adquirir, de forma rápida, uma competência que não domina.”
Alguns empreendedores hesitam em contratar um distribuidor por temer os custos embutidos nesse serviço. Mas, na ponta do lápis, manter frota própria costuma sair mais caro para o empresário, pois ele tem de arcar com despesas como manutenção do veículo, seguro, combustível, impostos, gastos com possíveis acidentes e multas. Além disso, quem não terceiriza é obrigado a contratar e a manter funcionários responsáveis pela entrega, com todos os encargos inerentes, mesmo em períodos de baixa demanda.
A decisão também deve se basear no custo logístico de entrega para os mercados onde o empreendedor deseja atuar. “É preciso verificar o volume de vendas que existe para determinadas regiões e negociar com a empresa logística. Se houver volume, será muito fácil negociar preços menores”, diz Lemílson Almeida, do Provar/FIA. Eventualmente, a empresa pode adotar a estratégia de subsidiar o frete, para fidelizar ou atrair novos clientes — nesse caso, a terceirização também é a melhor pedida.
Contratar uma operadora é bastante vantajoso em períodos de grande produção e em picos sazonais, como o Natal. O empresário Marko Mello montou, em 2009, a Mongo T-Shirt, uma pequena empresa de camisetas customizadas. “Comecei divulgando para amigos e vendendo uma média de cinco itens por semana. Algumas eram entregues com meu próprio carro. Mas, com o tempo, os pedidos aumentaram, vindos inclusive de fora do estado. Em um mês de dezembro, cheguei a receber 50