descartes e sua base filosófica
A filosofia Cartesiana apresenta-se como uma filosofia crítica, que encontra respostas por meio da dúvida. Só se pode ter como verdadeiro aquilo que for evidente.
Em sua metodologia, Descartes descobre sua própria existência que é aceita por ser considerada totalmente proveniente do pensamento e, isto é tido como a base de sua filosofia, posto que o pensamento não se coloca em dúvida, é evidente. A partir dessas conclusões, percebe-se que Deus não pode ser a base da filosofia de Descartes, porque sua base é indubitável (por partir de algo evidente) e, a segunda certeza é dada por meio da duvida de que o que o possibilita a pensar,sendo o ser humano imperfeito em sua existência é necessário que haja um ser maior para tê-lo criado, e este ser para Descartes é Deus, que é perfeito e que o permite existir e pensar.
5- Como Descartes explica a relação entre o pensar e o existir? Se duvido (se penso), logo existo, tenho consciência de mim. Para Descartes, existir não é consequência do pensamento e sim uma condição, quando uma coisa pensa, é um ser pensante. O cogito, deriva do sujeito que reflete por meio do “eu pensante”, o seu próprio caráter existencial. O cogito – penso, está interligada com o existo, afinal para que haja o existir, é necessário a primeira opção, sendo evidentemente clara. Como o pensar acontece tanto quando se está acordado como dormindo, é impossível colocar em dúvida aquilo que se pensa. Além do pensar e o existir, o ser também faz parte desta relação, como por exemplo, penso, logo sou uma coisa pensante e logo existo como uma coisa pensante. Ao duvidar, só se pode quanto ao existir, exceto ao pensar. Pois quem não pensa não existe, só não se pode colocar em dúvida o que se pensa.
6 – Faça uma análise crítica: Sentimos saudades (não começo a frase com o verbo “sinto” porque já nasci na era globalizada) dos tempos onde tínhamos o prazer em pensar no que fazer, no que