Juventude e violência
CRIMINOLOGIA
PROFESSOR CAMILO D’ORNELLAS
TURMA IV
Fábio Luis Ferreira Teixeira
Fabrício Luz Guimarães
Diogo Raphael de Medeiros
Diogo Ferreira
Fabrício Barbosa Magalhães
Fernando de Rezende Herter
Fábio Fioravanti Carneiro
Diogo Duarte
Introdução
O crime está cada vez mais jovem. Vivemos uma época em que crianças matam com a mesma frieza de um assassino veterano. O mundo está pior? Difícil mensurar. Em sociedades antigas, a violência, que parece estar enraizada na natureza humana, acontecia de outras formas, até avalizada pelo Estado ou pelo clero.
Entretanto, a discussão, hoje, está nos direitos e deveres do cidadão perante a lei, já que o crime vem ganhando cada vez mais adeptos entre menores de idade. A causa talvez se explique na quebra de valores familiares, no individualismo exacerbado, na coisificação do homem diante do capital.
Fala-se, no Brasil, em diminuir a maioridade penal, já que se um jovem pode votar, poderia também responder por crimes que possa cometer. Raciocínio plausível, mas resolve? Vamos diminuir até que idade a tal maioridade diante da lei? E construir presídios até quando para abrigar todos os criminosos?
O que fazer, então, com o criminoso que ameaça a sociedade? O que fazer, tanto com o adulto como o menor? Despejá-los em calabouços superlotados e insalubres para que se especializem em gerar mais violência? E os menores criminosos para onde vão? Como esperar que voltem a dar valor à honestidade como único caminho?
Crimes Violentos e Nova Geração: demandas do individualismo na atualidade.
A princípio, pode ser visto como um saudosismo de uma época em que números, estatísticas, refletiam índices de criminalidade muito menores do que os de hoje.
Receio informar que tais índices se devem há inúmeros fatores e que, talvez, muitos deles não estejam de acordo com as recordações particulares que possam