Crise Económica Generalizada Século XVII
O século XVII europeu foi assolado por uma “crise económica generalizada”.
No século XVII a Europa sofreu uma enorme crise económica. A crise foi um período de escassez a nível da produção e da comercialização de produtos e foi de tal maneira grave que provocou uma mudança drástica nesse século. A conjuntura foi alterada e houve uma mudança de estrutura.
A mudança foi realmente muito grande, pois passámos do século XVI, um século caracterizado pelo apogeu da maioria dos países europeus, devido à revolução agrícola e à revolução comercial ultramarina, para o século XVII, um século em que a economia e o desenvolvimento estagnaram.
Este século foi marcado por crises cíclicas, causadas por irregularidades climáticas e logo, más colheitas, que provocaram uma carestia de alimentos (principalmente cereais), inflação do custo dos alimentos, fome e morte. O elevado índice de mortalidade das populações causado pela carestia de alimentos, doenças e guerras significou um impacto na mão de obra de sectores produtivos, o que também afetou a economia de certas regiões.
Apesar da crise ter sido por toda a Europa, é difícil encontrar um período em que toda a economia europeia estivesse em recessão ao mesmo tempo. Havia setores em decadência e outros em ascensão, e a recessão nem sempre coincidia temporalmente entre regiões, nomeadamente entre o meio rural e urbano. Esta oposição também existia entre zonas da Europa. Por exemplo, como a fonte B nos indica, Espanha teve a sua crise económica e demográfica no final do século XVI, início do século XVII, enquanto a Holanda se expandia economicamente, atingindo um pico na sua economia interna. Mais tarde, verificamos que esta conjuntura se vai inverter e enquanto a Espanha recupera da sua severa crise económica, os países Baixos, o sul de França e uma parte da Europa oriental vão entrar em recessão.
Assim, podemos observar que a crise económica europeia do século XVII foi sofrida a vários ritmos, mas não deixa