Justiça com as próprias mãos
PRONUNCIAMENTO SOBRE O FÓRUM “ JUSTIÇA COM AS PRÓPRIAS MÃOS”
O desejo de vingar-se com as próprias mãos existe há muitos anos. Por volta do século XVIII a.C a primeira dinastia da Babilônia possuía um rei. Este rei, chamado Hamurabi baseou um conjunto de leis baseado na suposição “olho por olho, dente por dente”, logo para cada ato fora da lei existia uma punição a altura. O principal objetivo de Hamurabi era unificar o reino através de leis comuns, onde não prevalecia a força do maior. A força maior, essa que infelizmente predomina os dias de hoje, já no século XXI. Retrato disso se passa no Brasil, o nosso país. Não é comum enxergar em praça pública meliantes sendo “punidos” por seus atos. Porém a indignação da sociedade está chegando a um limite passível a essa realidade. Com um estado de direito “democrático” embasado em um código penal frágil e estruturas falhas, o sistema está tornando-se a força maior. Esta que aliena as pessoas, sensacionalisa crimes bárbaros na média e alta classe e esquece-se da baixa camada da sociedade. Essa conjunção está cansando a população. Em um caso de inocentes sendo presos e criminosos sendo soltos, a validade de um ato sem pudor como uma vingança, é parcial. Agir com extrema emoção, não resolveria um problema como esse. Se em nossa sociedade vingar um crime outro acabaria em uma grande bola de neve. Isso não quer dizer que o sentimento de indignação e revolta não tome conta. Ninguém gostaria de ter um parente, amigo ou conhecido assassinado brutalmente por alguém que ficaria impune. Mas o problema em vingar-se não seria resolvido. Pois julgado você será da mesma forma. O que precisamos urgentemente é uma reforma completa no