Justiça com as próprias mãos
O Brasil é um país com muita desigualdade e preconceito. Um exemplo seria, brasileiro que nasce em família modesta tem baixas chances de ascender financeiramente. Falta uma educação de qualidade, melhores oportunidades no mercado de trabalho e uma vida digna.
Quem assalta, assassina na hora da adrenalina e desespero merece perdão? E quem espanca ou chega a matar por punição está no seu direito correto? A resposta varia de leitor. Esse evento remete a vários fatos reais. Familiares, amigos, conhecidos da vítima, vem pagando com a mesma moeda, ou seja, fazendo o que a ineficácia da lei não faz, justiça.
Surgiu ao longo de todo país, “justiceiros”, que reivindicam segurança e dignidade, em busca de vingança. Atitudes como essas assustam a sociedade, e nos dá a sensação de vulnerabilidade.
Que sociedade é essa? Esse exemplo de insuficiência do governo que queremos passar para nossa futura geração? Faltam policiais, estrutura, investigação, educação, igualdade, enfim, falta investimento e dignidade pro brasileiro.
- Rebeca Ferreira Souza
“Bandido bom é bandido morto” ou “direitos humanos para humanos direitos” são frases que escuto constantemente. Me dá medo, a violência e a morte está muito presente em nosso cotidiano.
"Enfim, para concluir, defendo a "desjudicialização", defendo a justiça com as próprias mãos, mas não acredito que estes casos sejam um bom exemplo do que estou dizendo. Não devemos fazer justiça como o Estado faz, prendendo, matando, oprimindo, aterrorizando, torturando. Justiça não é assassinato (o Estado que mata é justo?). Se formos agir, que seja pela vida, que minha ação seja para potencializar a vida e não para gerar terror e morte."
http://arazaoinadequada.wordpress.com/2014/05/06/justica-com-as-proprias-maos/