Juros simples e compostos
1729 palavras
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Introdução Até pouco tempo atrás, se alguém falasse que o Brasil estava prestes a se tornar um país com juros civilizados, seria motivo de questionamentos. Anos após a implantação do Plano Real, que trouxe a estabilidade econômica, o Brasil parecia destinado a ser o campeão mundial dos juros altos. Agora, surgem sinais de que os juros também podem alcançar um patamar de Primeiro Mundo ou, semelhante ao de outros grandes países emergentes, como China, Índia e Rússia. A queda dos juros é fruto de uma conjunção de fatores. O maior deles é a própria estabilidade. Sem ela, ainda estaríamos correndo para o supermercado no dia do pagamento do salário para comprar antes da remarcação dos preços. A atual crise global também deu sua contribuição para a virada. Com a desaceleração econômica, o Banco Central pôde promover seguidos cortes na taxa básica de juros, a Selic, usada como referência pelos bancos, sem risco de incentivar um aumento no consumo e alimentar reajustes de preços com impacto na inflação. A queda nas taxas está provocando mudanças em todos os investimentos. Aplicações que garantiam ganhos sem correr praticamente nenhum risco agora estão perdendo força. O investimento implica em deixar de consumir hoje para consumir no futuro, o que somente será atraente se existir alguma compensação. Essencialmente, há dois critérios de capitalização dos juros: simples (linear) e compostos (exponencial). Apesar de os juros compostos se constituírem na metodologia de cálculos mais recomendada, o mercado financeiro de curto prazo costuma operar com taxas referenciadas em juros simples.
Justificativa A abordagem deste tema se faz presente no nosso dia a dia, sendo necessário para um melhor desenvolvimento da economia, tanto local como mundial. E já que é algo constantemente presente no cotidiano, é uma forma de sabermos lhe dá com o mesmo. Geralmente temos uma impressão