Jurisprudência sobre psicologia jurídica
1019 palavras
5 páginas
Disciplina: Psicologia Jurídica Curso de Direito Jurisprudência e Psicologia Jurídica A Psicologia desempenha importante função junto ao Direito e ambos têm o comportamento humano como ponto de interesse; mas enquanto o Direito busca estabelecer padrões objetivos de conduta em sociedade, a Psicologia investiga e entende o efetivo comportamento humano, subjetivamente considerado. A psicologia jurídica, é uma vertente de estudo da Psicologia, consistente na aplicação dos conhecimentos psicológicos aos assuntos relacionados ao Direito. Entre outros benefícios para a sociedade, essa integração entre as duas ciências permite a elucidação de muitas questões frequentemente submetidas ao Poder Judiciário. Depois de diagnosticada uma situação entre as partes de uma lide e notando alguns aspectos que fogem ao círculo do Direito, mas que estão ao alcance da Psicologia, imediatamente esta será aplicada, vindo a atuar, por exemplo, em caso de dúvida quanto à presença de transtornos de personalidade ou mesmo para determinar as capacidades dos indivíduos litigantes. O psicólogo jurídico é um profissional cuja atuação se revela por vezes imprescindível em processos envolvendo separação, divórcio, disputa de guarda, regulamentação de visitas, adoção, destituição do poder familiar, interdição, aplicação de medidas socioeducativas a menores infratores, necessidade de apuração das motivações de crimes sob a ótica dos criminosos, apoio a vítimas de delitos ou a testemunhas, entre outras tantas situações, nas quais é preciso compreender as causas de uma conduta, orientar uma atitude, ou até mesmo prevenir danos emocionais. Dedica-se à proteção da sociedade e à defesa dos direitos do cidadão, através da perspectiva psicológica. Este ramo da Psicologia dedica-se às situações que se apresentam, sobretudo nos tribunais, e que envolvem o contexto das leis. Desse modo, na Psicologia Jurídica, são tratados todos os casos psicológicos que podem surgir