judo
Silvia Regina Ribeiro, Carlos Julio Tierra Criollo e Rodrigo Álvaro Brandão Lopes Martins.
Revista Brasileira Medicina Esporte, volume 12, Nº 1, Janeiro/Fevereiro, 2006.
RESUMO: Para o estudo foram coletadas amostras sanguíneas e dosagem bioquímica. Foram coletados 10 ml de sangue dos sujeitos, com a utilização de seringa e agulha descartáveis. As amostras foram imediatamente centrifugadas, com a rotação de 10.000RPM durante 10min, com a utilização da centrífuga JOUAN CR3I, refrigerada a 4OC. Verificou-se a atividade das enzimas LDH, CK, AST e ALT, com autilização do espectofotômetro HITACHI UV-2001 e do KIT Analisa Diagnóstica, pelo método colorimétrico. Para análise estatística dos dados foi utilizado o teste não para métrico Wilcoxon para dados pareados, com um nível de significância de α = 0,05. Adaptações neuromusculares são provocadas com treinamento esportivo, alterações metabólicas visando a desempenho durante a competição. Nas competições de judô, o número de lutas a que os atletas são submetidos e suas respectivas durações e intervalos são aleatórios, fatores que podem influenciar a desempenho objetivado no treinamento. Este artigo investigou a hipótese de que diferentes durações de lutas, 90s, 180s e 300s, poderiam influenciar a atividade enzimática, elétrica muscular e a produção do pico de torque. Antes e após cada luta, foram coletadas amostras sanguíneas dos atletas; em seguida, os mesmos realizaram cinco contrações dinâmicas, com a utilização de um dinamômetro isocinético. Simultaneamente registrou-se o sinal eletromiográfico dos músculos agonista, antagonista e sinergista do movimento avaliado. Não se verificou alteração no torque. As enzimas AST e ALT apresentaram aumento na atividade, nas lutas de 90s (p = 0,0033/p = 0,00059), 180s (p