Judo social
1 Introdução: Parece não haver dúvida que as circunstâncias atuais impõe uma educação específica, que se prolongue por todo o desenvolvimento do indivíduo, permitindo-lhe exercitar suas capacidades de modo a poder enfrentar as situações do mundo contemporâneo tornando-se cada vez mais complexas e constituindo-se um desafio à capacidade de análise do homem. O judô na sua forma de trabalho lúdico e vivenciado propõe uma dinâmica de ensino pedagógico mais aberto, onde, através dos movimentos diferenciados, coopera com aprendizagens importantes para a vida em sociedade, propiciando uma educação interativa, favorecendo um aprender mais autêntico e significativo. A utilização do judo como ferramenta de aproximação de grupo de escolares pré adolescentes para dentro do escopo de ações realizadas pelas UBS (unidade básica de saúde),é uma realidade possível com efeitos significativos e impactantes na saúde individual e coletiva, é ainda de baixo investimento e forma cidadãos conscientes de suas obrigações, deveres e direitos. O judô foi incorporado à cultura brasileira, por intermédio de imigrantes japoneses praticantes dessa arte marcial, que vieram para o Brasil. Seu criador JIGORO KANO, estudante, pesquisador da Universidade de Tóquio, interessou-se pelo tema, eliminou os golpes mais violentos, desenvolvendo um sistema de luta, acompanhada de filosofia, onde foi acentuado o foco educacional, moral e espiritual, direcionando a utilização da energia humana. 2 Justificativa: A população estudantil, na faixa etária dos sete aos quatorze anos, encontra-se em um período crítico sob o ponto de vista de formação de valores. Nesse momento da vida, as crianças e pré adolescentes devem se preparar para entrar em um momento de transição que é a adolescência. A inquietude dessa fase que não é nem de criança e nem de adulto, trás consigo medos e incertezas, e pode abrir brechas para vícios e comportamentos que não são saudáveis do ponto de