A personagem de Julia Roberts, Katherine Watson, cruza os Estados Unidos para lecionar História da Arte em uma das mais conceituas escolas de formação feminina da América – a Wellesley College. O filme se passa de 1953/54, período em que a mulher era realmente educada para ser “Amélia”, e a professora em meio a sistemas e conceitos tradicionais, tenta e, posteriormente consegue mudar opiniões motivando as alunas a um auto-questionamento.O filme faz referência a Mona Lisa, obra de Leonardo Da Vinci, também conhecida como A Gioconda, famosa pelo seu sorriso enigmático, onde alguns julgam ser Isabella de Aragão, e que estaria triste por ter um marido alcoólatra e que freqüentemente a espancava, sendo considerada a mulher mais infeliz do mundo. Teorias à parte, o filme mostra uma dualidade, de um lado a alegria e a satisfação aparente das alunas e de outro, a difícil tarefa de romper com os preconceitos e tradições alienantes. Vemos mulheres que aparentam ser felizes, apesar de não o ser, e esposas que são ressonâncias da vida de seus maridos, permanecendo sem identidade própria. A escola, porém, respondia ao ideal social da época. O Contexto Atual Se antes, ou melhor, na história do filme, a escola vivia dentro de um contexto social, em uma época onde tudo era padronizado, desde a maneira de vestir, de falar e de sentar, hoje, também a escola deve procurar pautar seus métodos de ensino, tendo como base a diversidade, onde não somos iguais, somos cada vez mais diferentes. Vivemos em uma sociedade multicultural, para tanto, deve-se educar o ser humano multiculturalmente, capaz de ouvir, de analisar, de manifestar-se, de agir independente e conscientemente, prestando atenção ao diferente e respeitando-o. Este filme nos leva a questionar o papel da escola nos dias de hoje. Será que a escola e os professores devem fazer com que seus alunos simplesmente repitam o que fazem ou fizeram, aquilo que consideram moralmente certo, ou será que não pode-se ensinar holisticamente nas