Jornalismo

Jornalismo Investigativo na Política Brasileira

Autores
David Garcia
Anderson Rafael Ricci

1. Introdução

É evidente que em todas as áreas de trabalho, o profissional trabalha diariamente sobre pressão. No jornalismo isso também não é diferente, porém, a carga de cobranças que o profissional dessa área carrega é muito maior.
Essa pressão aliada a uma rotina de produção exercida quase que igualmente por todo esse meio, faz com que o trabalho do jornalista se torne ainda mais árduo. Além dessa cobrança interna dentro dos meios de comunicação, há a também a externa, a da população. A essas cobranças estão ligados a vários fatores entre eles questões como rotina de produção, ética, opinião pública e invasão de privacidade.
O que motivou realização desse trabalho é discutir como todos esses itens podem influenciar em uma área do jornalismo chamada Jornalismo Investigativo, que também traz controvérsias tanto entre os profissionais quanto estudiosos quando questionados se esse tipo de jornalismo é ou não uma área à parte.

2. Objetivos
Esse estudo se tornou necessário, pois as relações, entre jornalista e fonte, jornalista e poder político e jornalista e veículo de comunicação, interferem na informação final que chega ao público, o que fica bem explicito no “Caso Collor”, cuja participação da imprensa, segundo alguns autores teve participação importante para o processo de impeachment.
Entretanto, é preciso considerar que, mesmo em se tratando de um escândalo político envolvendo o
Presidente da República, houve alguns exageros de alguns órgãos de comunicação, conforme NASSIF
(2003:65): “a imprensa dizia na época que Collor usava supositórios de cocaína, era amante de seu ordenança, vivia em estado catatônico e matava galinhas pretas em rituais de macumba. Rosane Collor era homossexual e tinha caso com meia Brasília.”

Desta forma, buscamos desenvolver uma reflexão sobre essa questão, uma vez que a relação com as fontes é uma das etapas em