Jornalismo impresso ao digital

Transformações tecnológicas, sociais, culturais e cognitivas foram desencadeadas pela Reforma Digital. Desde os tempos antigos as pessoas vêm criando seus instrumentos públicos informativos, e a partir daí muitas evoluções aconteceram, como a mudança da forma que os textos são transmitidos ao seu público. Os leitores sempre se interessaram em saber o que se passa à sua volta no dia-a-dia, e a migração das notícias para o meio eletrônico tornou essa prática ainda mais fácil e constante.
O jornalismo impresso, hoje em dia, sofre com um concorrente que, pela diminuição de tempo dos leitores, pode ser considerado desleal: o jornalismo online ou webjornalismo. Mesmo já tendo enfrentado e até vencido “inimigos” poderosos, como a censura, a internet e as novas tecnologias ameaçam o jornalismo impresso, levando a falência ou no abandono de suas plataformas de papel – como no caso do Jornal do Brasil. Outras mídias como o rádio e a televisão também podem ser considerados como ameaça, pois estão inseridos como fontes de noticias para a internet.

“(...) o formato viabilizado pela invenção de Gutenberg no Século XV, consagrado na Europa no Século XVI e estabelecido na cultura brasileira no início do Século XIX, passa por um período crítico desde a consolidação do webjornalismo” (Bertolanza, Felipe – Diss (mestrado) Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).

Os recursos tecnológicos podem complementar uma matéria com vídeos, múltiplas fotos e links alternativos, o que dá vantagem para os computadores, smartphones, tablets e e-readers serem cada vez mais usados para a população manter-se informada. Justamente por esses fatores, os jornais trabalham para estarem presentes não mais somente no ambiente impresso, mas também no digital. Com a consolidação da web como meio de comunicação, as empresas de jornalismo impresso passaram por uma reconfiguração visando expandir seus negócios e alcançar novos públicos, investindo em sites com conteúdo complementar à