Jornalismo Impresso
O destino do jornal impresso na era digital
O jornal mais antigo do mundo, o Lloyd's Lists, anunciou que vai acabar com a versão impressa a partir de 20 de dezembro de 2013. A partir dessa data, seus leitores só terão acesso ao conteúdo na web. Esse foi o mesmo destino de muitos jornais e revistas importantes e tradicionais pelo mundo. O papel está perdendo cada vez mais seu espaço para o digital. A revista norte-americana, Newsweek, também anunciou no ano passado que iria desistir da versão impressa para se render aos meios digitais. O Jornal do Brasil, que passou por crises financeiras, também aderiu somente a versão na web, deixando o papel de lado. Casos como esse têm aumentado nos últimos anos e podem indicar que o jornal, como conhecemos tradicionalmente, pode ter os seus dias contados. Pode ser somente uma especulação. Se voltarmos no tempo, podemos ver que o advento de novas tecnologias não acabaram com as tradicionais, a televisão não acabou com rádio e se a história se repetir, a web não vai acabar com o jornal impresso. O jornalismo vai passar por modificações e dominar os mecanismos da web já é um pré-requisito para quem quer ser um jornalista completo com um espaço no mercado de trabalho que se expandiu com a sofisticação da web.
No entanto, devemos levar em consideração alguns fatores importantes que estão levando a crise dos jornais impressos. Um deles é o fator econômico, a impressão do papel do jornal é cara e o outro é a concorrência com a internet e com outros tipos de mídia, como a televisão. Muitos jornais fazem o uso dos dois meios de publicação, o impresso e o digital. No site de alguns jornais só é possível acessar algumas publicações com assinatura da versão online. O jornal O Globo, por exemplo, tem a sua versão digital e um conteúdo exclusivo para os assinantes. A plataforma digital não é totalmente gratuita, existe a cobrança para a leitura nos dispositivos móveis. Se os jornais aderissem somente a versão