Resenha - Crise do Jornalismo Impresso

No texto "Crise do jornalismo impresso e perspectivas para o futuro: um estudo dos dois maiores jornais diários do Brasil", apresentado no XXXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação -Natal, RN- 2 a 6 de Setembro de 2008, por Sabine Righetti, mestranda do Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT), Instituto de Geociências (IG), da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e seu orientador Ruy Quadros de Carvalho do mesmo departamento, abordam a crise que atingiu o setor de comunicação no Brasil, em especial o jornalismo impresso que se viu diante da perda de mercado leitor e anunciantes, face à ascensão da mídia online.
Primeiramente a autora afirma que, recentemente, os progressos na indústria de informação trouxeram novas formas de produção para o mercado comunicativo. Entre as inovações, a internet é citada por ele como uma tecnologia que combina diversas formas de comunicação. Com o aumento da internet nesse mercado, as empresas de mídia impressa estão sendo obrigadas a inovar dentro desse meio emergente, que pode, dentro de pouco tempo, ser a principal concorrente do jornalismo impresso. O objetivo do estudo, segundo Righetti, é estudar a internet como meio de comunicação crescente, e sua relação de incorporação por parte das empresas de jornalismo, tomando como base dois dos maiores jornais do país em termos de circulação: O Estado de São Paulo e a Folha de São Paulo. Em um recorte temporal de 10 anos, entre 1995 a 2005, o estudo se focou na crise recorrente dos jornais não apenas nesse período, mas com uma intensificação recente criada por novas tecnologias de comunicação. Em seguida, a autora explica que a principal receita dos jornais é a publicidade, que rende 85% do capital arrecadado, enquanto as assinaturas e vendas em bancas correspondem a 15% do valor total. A autora ainda cita Meyer e Boczkowski, que afirmam a existência de três principais fatores que afetam a receita dos jornais. Entre eles estão o crescente