Jogos cooperativos como estrategia de ensino razoes da escolha dos professores
Jogos Cooperativos na Redução da Agressividade Infantil
INTRODUÇÃO
Os primeiros 6 anos da criança são decisivos para toda a sua vida. Ela tem direito a ser cuidada e educada em um ambiente adequado e saudável, a brincar, a apropriar-se de sua cultura, a construir sua identidade como cidadã e a ampliar seu universo de experiência e conhecimentos a partir de suas relações na família e na comunidade.
O aumento da violência na atual sociedade vem sendo discutido há muito tempo, porém poucas ações são tomadas para que esse quadro se reverta. Quadro este que começa atingir também os profissionais de Educação Física e suas atividades didáticas. Na escola, professores relatam o aumento da agressividade e da violência, que são, em muitos casos, utilizados para promover atos de exclusão e marginalização de crianças que não conseguem interagir dentro de grupos específicos. Esta deficiência no processo de inclusão pode ser provocada por características individuais ou sociais de certos alunos.
A idéia de Brotto (2001), em que ninguém joga ou vive sozinho, e de que ninguém joga ou vive tão bem em oposição e competição contra outros, como se jogasse ou vivesse em sinergia e cooperação com todos, catalisa a necessidade de se refletir sobre as atitudes diárias como seres humanos e como profissionais da Educação e da Saúde.
Um dos principais objetivos dos jogos cooperativos, enfatizado por Brotto (2001), é o de levar as pessoas a vencer os desafios, limites e medos pessoais, ultrapassando a idéia de que o importante é superar os outros. Este autor, sendo um dos pioneiros na publicação de textos sobre esta temática no Brasil, baseando seus estudos em Brown (1994), lança o livro “Jogos Cooperativos: se o importante é competir o fundamental é cooperar” que se torna um dos marcos iniciais para publicações sobre esse assunto em território nacional, e que tem em seu título a representação da