Jenkins algumas perguntas e respostas
Algumas perguntas e respostas “Tendo dado uma definição de história, quero agora trabalha-la de modo que ela possa dar respostas para o tipo de pergunta básica que frequentemente surge com referencia á natureza da história”(p.53). Da verdade “Pode parecer que já tratei do problema de podermos ou não conhecer a verdade do passado.[...] Também procurei mostrar razões epistemológicas, metodológicas, ideológicas e práticas disto. No entanto, acho que ainda há dois campos por explorar, de modo que os temas anteriores possam ser desenvolvidos. O primeiro: se em uma última análise não temos como saber as verdades do passado, então por que continuar procurando por elas? O segundo: como é que o termo “verdade” (não importando se existe ou não tal coisa) opera nos discursos da história?”(p.54). “Vamos lá. Para que precisamos da verdade? Em dado o plano, a resposta parece óbvia. Sem a verdade, certas pretensões (objetividade, essência, essencial, imparcialidade) que determinam as coisas de uma vez por todas ficariam importantes. Sem a objetividade, como é que poderíamos discriminar entre relatos rivais de um mesmo fenômeno? Num nível mais chão, como é que poderíamos decidir quais foram as causas mais importantes da reforma constitucional inglesa de 1882, por exemplo? É esse tipo de preocupação que nos perseguir”(P.54-55). “[...] Somos a-morais, céticos, irônicos, temporais; nossa cultura é tudo isso. Somos parceiros na incerteza; surpreendemos a verdade, saímos em seu encalço e descobrimos que se tratava de um signo lingüístico, um conceito. A verdade é uma figura retórica cujo quadro de referencias não vai alem de si mesma, incapaz de aprender o mundo dos fenômenos: a palavra e o mundo, a palavra e o objeto, continuam separados”(p.56-57). “[...] A verdade age como um censor: estabelecendo limites. Sabemos que tais verdades não passam de