CULTURA DA CONVERGENCIA
É um termo desenvolvido por Henry Jenkis no livro Cultura da Convergência (Editora Aleph, 2008). Pode ser relacionado por 3 fenômenos:
1 - Convergência dos meios de comunicação
2 - Cultura Participativa
3 - Inteligência Coletiva
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“A convergência é um processo cultural. Refere-se ao fluxo de imagens, idéias, histórias, sons, marcas e relacionamentos através do maior número de canais midiáticos possíveis. Um fluxo moldado por decisões originais, tanto em reuniões empresariais quanto em quarto de adolescentes. Moldado pelo desejo de empresas de mídia de promover ao máximo marcas e mensagens, e pelo desejo dos consumidores de obter a mídia que quiserem , quando, onde quiserem; por meios legais ou não.”
Assim Henry Jenkins refere-se a um fenômeno que está transformando a cultura e a sociedade em seu livro `A cultura da Convergência`.
O teórico da mídia se opõe a idéia de que vamos convergir as mídias em um único aparelho. Para ele vamos continuar tendo um celular, uma TV, um computador. A convergência se refere à produção, veiculação e consumo das mídias e não apenas aos aparelhos em que as consumimos.
A Cultura da Convergência traz consigo diversos pontos relevantes que explicam e fundamentam a sociedade cada vez mais íntima das tecnologias e da web. Essa sociedade está repleta de fãs, que são os que não apenas consomem certa informação, mas também produzem e trocam conhecimento ao redor do mundo.
Nos Estados Unidos, 52% dos adolescentes já produziram mídia e 1/3 dos jovens já veicularam algum tipo de mídia. Segundo o diretor do MIT, “fazer mídia é tão importante quanto consumir mídia”. No Brasil a realidade ainda é diferente, mas esse envolvimento que existe lá fora é uma tendência aqui. As crianças vão crescer e lidar cada vez mais com as tecnologias e com a colaboração de conteúdo na web, e essa é a Inteligência Coletiva na prática.
Como cita o autor, em uma sociedade de caçadores, as crianças aprendem brincando com arco e flecha, na