cultura da convergência
Para entender a cultura da convergência é preciso analisar a relação entre três conceitos: convergência dos meios de comunicação, cultura participativa e inteligência coletiva.
Por convergência, Henry Jenkins se refere ao fluxo de conteúdos através de múltiplas plataformas de mídia, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam.
A circulação de conteúdo – por meio de diferentes sistemas de mídia, sistemas administrativos de mídia concorrentes e fronteiras nacionais – dependem fortemente da participação ativa dos consumidores.
O argumento aqui será contra a ideia de que a convergência deve ser compreendida principalmente como um processo tecnológico que une múltiplas funções dentro dos mesmos aparelhos. Em vez disso, a convergência representa uma transformação cultural, à medida que consumidores são incentivados a procurar novas informações e fazer conexões em meio a conteúdo de mídia dispersos.
A Cultura da Convergência
Para entender a cultura da convergência é preciso analisar a relação entre três conceitos: convergência dos meios de comunicação, cultura participativa e inteligência coletiva.
A expressão cultura participativa contrasta com noções mais antigas sobre a passividade dos espectadores dos meios de comunicação. Em vez de falar sobre produtores e consumidores de mídia como ocupantes de papeis separados, podemos agora considerá-los como participantes interagindo de acordo com um novo conjunto de regras, que nenhum de nós entende por completo.
A convergência ocorre dentro dos cérebros dos consumidores individuais e em suas interações sociais com os outros. Cada um de nós constroi a própria mitologia pessoal, a partir de pedaços e fragmentos de informações extraídos do fluxo midiático e transformados em recursos através dos quais compreendemos nossa