Avivamento do País de Gales
Avivamento País de Galês
O País de Gales é um principado do Reino Unido, menor ainda que o estado brasileiro do Sergipe. No início do século XX, tinha uma população de pouco mais de um milhão de pessoas. A maioria trabalhava nas minas de carvão ou em metalúrgicas.
Era uma região cheia de igrejas e capelas. Quase todos freqüentavam uma igreja regularmente. Havia grandes pregadores que viajavam, anunciando o evangelho. Numa época em que não havia rádio nem televisão, os cultos eram um acontecimento importante na sociedade. Admiravam-se as boas pregações que atraíam grandes audiências.
Entretanto, algo estava faltando nessas pregações. A mensagem havia-se perdido no meio da preocupação com sua forma de transmissão. O culto era bem preparado, as pregações eram aperfeiçoadas, como uma obra de arte, e havia entoação de hinos no final. Porém, algo estava errado. Faltava um elemento importante – a paixão pela mensagem. Aos poucos, algumas pessoas começaram a notar isso.
Uma dessas pessoas era um homem chamado Dean Howell. Em 1903, ele escreveu um artigo conclamando o povo galês a buscar Deus por algo novo.
“A maior necessidade da nação galesa hoje”, ele escreveu, “é avivamento espiritual; não apenas transformação social, mas avivamento espiritual, algo que alcance as profundezas do coração.”
“Se fosse a última coisa que eu pudesse dizer a esta nação”, ele concluiu, “eu gostaria de dizer que precisamos de avivamento”. Três semanas depois, Dean Howell morreu.
De repente, as pessoas começaram a clamar por Deus. Era algo realmente notável. Muitas pessoas estavam orando por avivamento, reconhecendo que o estado espiritual em que estavam não era o que deveria ser.
Um outro líder que sentiu a carga de buscar o avivamento era Joseph Jenkins. Em uma pequena vila de Cardinganshire chamada New Quay, esse pastor estava profundamente preocupado com a falta de unção na sua própria pregação, o que o compeliu a buscar intensamente uma vida mais