Isomerização
As n-parafinas mais adequadas para a isomerização estão na faixa de C5-C8. Porém, devido à restrição de pressão de vapor, os compostos mais leves são menos utilizados. Dessa forma, compostos como o n-heptano e o n-octano são bastante utilizados no processo de isomerização.
As reações de isomerização ocorrem em temperaturas na faixa de 90 – 200C,na presença de um catalisador que usualmente consiste em platina sobre algum material de suporte. Ambos os tipos de catalisadores requerem uma atmosfera de hidrogênio, a fim de minimizar a formação e deposição de coque; entretanto o consumo de hidrogênio é desprezível.
Em uma isomerização C5/C6, a carga entra no reator, normalmente um CSTR, já dessulfurizada e seca e é misturada a uma pequena quantidade de cloreto orgânico e hidrogênio reciclado e depois aquecido até a temperatura de reação.
Depois disso, a corrente é passada em um catalisador de metal suportado no primeiro reator, onde o benzeno e olefinas são hidrogenados.
A corrente segue para o reator onde ocorre de fato a isomerização e as n-parafinas são cataliticamente isomerizadas para isoparafinas.
Os produtos leves que saem na corrente que deixa o reator são retificados, e então enviados a uma unidade de tratamento de ácidos.
O produto é lavado com solução aquosa de soda, é retirado excesso de ácido e finalmente é estabilizado antes de ser estocado.
O efluente do reator é dividido em dois: o produto líquido já isomerizado e o vapor de hidrogênio, que é enviado para reciclo. Os efluentes líquidos gerados na isomerização incluem águas ácidas e as correntes provenientes da lavagem