Iracema
Durante uma caçada, Martim se perdeu dos companheiros pitiguaras e se caminhou sem rumo durante três dias.
No interior das matas Iracema se deparou com Martim. Com medo, a índia feriu o ele no rosto com uma flechada. Ele não reagiu. Arrependida, ela correu até Martim e ofereceu-lhe ajuda.
Martim foi recebido na cabana de Araquém, pai dela. De noite, Araquém havia deixado Martim sozinho, para que ele fosse servido pelas mais belas índias da tribo. Martim achou que Iracema era uma dessas índias, mas ela explicou que não. Pois ela conhecia o segredo da bebida oferecida ao pajé e devia prepará-la.
Naquela noite, os tabajaras receberam seu grande chefe Irapuã, que veio para comandar a luta contra os inimigos pitiguaras. Aproveitando a escuridão, Martim foi embora, mas encontrou Iracema na floresta.
Iracema ficou magoada por ele sair assim, e ele pediu desculpas. Iracema pediu que esperasse Caubi, que saberia guiá-lo pela mata. Ele voltou com Iracema e dormiu sozinho na cabana.
Na manhã seguinte, os tabajaras se prepararam para a guerra contra os pitiguaras, que estavam permitindo a entrada dos brancos. Martim foi passear com Iracema. Ele estava triste, e ela pediu se era saudade de sua noiva, mas ele negou. Ela deu uma bebida para ele, e disse que isso faria ele ver a noiva.
Quando ele tomou a bebida, dormiu e sonhou com Iracema. Ele a abraçava e beijava, e no fim, ela também estava apaixonada por ele.
No dia seguinte, Iracema, triste, falou a ele que já poderia partir. Ele disse que iria ficar ali com ela, mas ela disse que quem se relacionasse com ela, morrerria. Martim partiu, triste.
A guerra dos pitiguaras estava começando, e todos foram lutar, menos Iracema e Martim. Irapuã queria matar Mrtim, por ciúme, mas o pajé não deixou. Irapuã conseguiu afastar o pajé de Martim.
Martim decidiu fugir para evitar mais conflitos. Caubi alertou Martim de que queriam matar ele, e então, Iracema pediu para seu irmão levar eles dois até o esconderijo da pedra.